quarta-feira, agosto 26, 2009

Vacinar ou não vacinar? eis a questão!




Por Lenise Souza
lenisesouza@gmail.com

No inicio do semestre, numa aula de biologia com a professora Sabrina, levantamos uma pequena polêmica sobre vacinação. Coincidentemente, ao organizar umas revistas em casa, encontrei uma matéria sobre vacinas na Super Interessante de Fevereiro de 2001.
A matéria aborda a polêmica que acalora as discussões entre especialistas em saúde sobre o real benefício da vacinação. Muitos acreditam que a vacina traga efeitos colaterais aparentemente inofensivos mas que ao longo do tempo possam alterar nosso sistema imunológico. A revista fala também que “O Brasil utiliza vacinas e substâncias proibidas nos EUA” e que outros países substituíram as vacinas que nós continuamos a usar por outras menos agressivas.
Vou reproduzir duas partes interessantes da matéria:
“As vacinas são a mais eficiente intervenção médica que a humanidade já produziu", afirma Aguinaldo Roberto Pinto, doutor em microbiologia e pesquisador do Adolpho Lutz, de São Paulo. "Desconhecer os seus benefícios é uma estupidez sem limites", diz Cláudio Pannuti, especialista do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo. Aguinaldo e Cláudio admitem que não existem vacinas 100% seguras. Mas acham que usar os efeitos adversos dos preventivos para clamar contra as campanhas de vacinação fere o bom senso. Primeiro, argumenta Cláudio, porque tais efeitos seriam tão raros que se tornariam insignificantes diante do benefício proporcionado pelas vacinas. Isso equivaleria a dizer que as três mortes associadas às vacinas no Brasil, não justificariam acabar com a vacinação que evita epidemias que, no passado, dizimavam milhões de pessoas.” (pg 42)
“ Nos EUA o índice de mortes provocadas pelo sarampo declinou 95% entre 1919 e 1958. A vacina contra a doença só foi criada em 1964. O mesmo se deu com a coqueluche na Inglaterra cuja incidência diminuiu 82% de 1900 a 1935. Antes da imunização em massa naquela país que só foi acontecer na década de 40.” (pg 46)

Acredito serem válidas as discussões, pois nos fazem refletir sobre o assunto e ficar alertar. Acho também que não se mexe em time que está ganhando, já que o Brasil esta livre de muitas doenças graças as campanhas de vacinação, como é o caso da campanha Anti-poliomielite, que funciona muito bem, e o ultimo caso de paralisia infantil no Brasil foi registrado em 1989. Mas a doença ainda se manifesta em alguns países da África como o Sudão por exemplo.

Fonte: Revista Super Interessante – Ano 15 – Nº. 2 – Fevereiro de 2001




4 comentários:

  1. Oi Lenise!

    É uma viagem, mas conheci teu blog Lenise em Palermo após uma consulta sobre o filme O Carteiro e o Poeta, e quis te dizer que já adicionei ao meus Favoritos, pois viajei à Itália, como sempre sonhei (mas ainda não consegui, espero 2010!!!) através de teu belo relato! Parabéns!

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  2. Obrigada Fernanda!

    Fico lisonjeada e envaidecida com o seu elogio!

    Agradeço a visita, volte sempre!

    Faço votos para que consiga fazer a sua viagem em 2010, se conseguires não deixe de me contar como foi.

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  3. Ixi nem fala em vacina, vou ser obrigada a fazer a da Influenza H1N1 e já to morrendo de medo ;x kkkkkkkkkk

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  4. No caso da prevencão de reacões, o ideal seria fazer o teste em todos. Artigo interessante. bj

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