A História da Final!

Como falei na postagem anterior, nem acreditei quando consegui o ingresso para a final! Pois bem, depois de conseguir os preparativos começaram, como resolvemos levar o Henrique junto tive que ir na escola dele avisar e marcar uma prova que ele teria na quinta para um outro dia. Revisão do carro, arrumação das coisas, camisas do Inter para os três, apetrechos para o frio (que não deu), e muita euforia.

Na quarta pela manhã, ainda fomos ao trabalho e o Henrique a escola, arrumei as coisas do JP que ficou na mãe e logo depois do almoço saímos de Araranguá para Porto Alegre, eram 13:10 e já saímos pilhados. A viagem foi tranqüila, fizemos uma parada de 20min em Osório e seguimos, chegamos em POA às 16:15. Já na Entrada da Cidade só se via colorado, carros com torcedores chegando e passando por nós, todos se cumprimentavam como se fossem conhecidos de décadas, a felicidade e a confiança estava escrita na cara de cada colorado, nos carros nas ruas, todos faziam questão de mostrar que é um torcedor do Inter.

Já no Beira Rio, as 16:30, tivemos que deixar o carro em um posto de gasolina na frente do estádio pois o estacionamento dos sócios já estava LOTADO, lá se foram R$ 30,00.

Ainda não eram 17:00 e o mar de torcedores era impressionante, fomos direto para a fila da Superior e lá encontramos o Julian (irmão do meu marido), sua esposa Roberta e uns amigos, já ficamos por ali no clima da festa, a abertura dos portões estava marcada para as 18:30, mas como tinham muitos colorados por ali a diretoria resolveu antecipar a abertura em uma hora, assim a fila começou a andar e rapidinho entramos, sem nenhum stress, tudo muito tranqüilo (devo deixar aqui os meus parabéns à organização do Inter pois tudo correu muito bem, sem nenhum problema, coisa de primeiro mundo, bom teste para copa de 2014).

Depois de encontrar um lugar para todos, ficamos esperando, vimos o magnífico por do sol por tras do estadio, comemos, bebemos, fomos ao banheiro, fizemos palavras cruzadas, batemos papo e lemos, até a hora do jogo começar.

Começa o jogo 22:00, o nervosismo começa, a torcida canta alegremente, o estádio está cheio, sentar? nem pensar até o final do primeiro tempo. E dele bola pra lá, bola pra cá, o Inter não é o mesmo do jogo anterior, quando deu um banho de bola no Chivas lá no Mexico. Mas a torcida acredita no potencial dos jogadores e continua torcendo. E dai, derrepente, antes de terminar o primeiro tempo, gol do Chivas, droga, silencio no estádio, que aflição, que desespero..... acabou o primeiro tempo.

Durante o intervalo, lamentações e palavras de esperanças era o que mais se ouvia entre os colorados. O que impressiona é como cada torcedor tem seu "amuleto", um é a camisa que nunca perdeu, outro sempre que veio no estádio foi vitória, outro que torce os dedos da mesma maneira sempre, o meu foi a luva vermelha, fui com ela em 2006 (2006 estava frio e chovendo) e a coloquei no intervalo, não estava frio para luvas, mas valia a pena arriscar na superstição naquele dia.

Voltam os jogadores para a segunda etapa, a torcida incentiva canta e grita passando toda a sua energia e esperança aos jogadores que parecem absorver tudo e o grito da galera os deixa confiantes de que a torcida acredita neles. Quando saiu o primeiro gol do Rafael Sobis, mammamia, que alegria, que emoção, que alívio, que tudo..... pronto, dai a coisa andou, o Inter melhorou, abriu a porteira dos mexicanos e fizemos mais dois, foi maravilhoso, sofrido, mas maravilhoso, até tomamos um gol no finalzinho, mas nada tirava o nosso título àquelas alturas, era só alegria e comemoração. Jogo terminado, ninguém saiu do estádio até ver a premiação e a comemoração dos atletas, uma noite espetacular!

Saímos do estádio eram quase 1h da manhã, estacionamento trancado, só conseguimos pegar a estrada depois das 2h. Nossa intenção era ir direto a Araranguá, mas a canseira era grande, passamos em um posto para abastecer o estômago e ver se eu me animava a seguir com a viagem, mas depois de voltar a Freeway o sono bateu e tivemos que para em um hotel na cidade de Osório. No outro dia saímos do Hotel as 10h e chegamos em ARU ao meio dia, buzinando e felizes da vida.

Foi realmente uma noite e tanto, uma pena que meu avô (que tanto quebrou rádio nos anos 80) não pode assistir a estas glórias que o nosso INTERNACIONAL vem conquistando nesta década. Continue assim colorado, rumo ao campeonato mundial e ao brasileiro.

Obrigada Internacional, me orgulho de ser torcedora deste maravilhoso clube brasileiro!

Lenise.